1. Abrir as portas do coração.
Deus desce e vem. Quer estar no meio de nós. Vamos abrir nossos corações e a porta da fé. Advento é Deus nos procurando para o dialogo, a aliança de amizade, a oferta da salvação.
Não fecheis vossos corações, vamos acolher receber, ouvir a Deus que vem. Escancarai as portas do coração a Jesus Cristo. Ele bate à nossa porta.
2. Respeitar o direito e a justiça.
Os textos bíblicos do Advento enfocam a nova ordem, a nova terra que o Messias trará.
O seu trono pousa sobre o direito e a justiça, a paz e a convivência fraterna. O que o Messias vai trazer é o reino de Deus que consiste em “amar a misericórdia, praticar a justiça e viver na presença de Deus”. O reino de Deus transforma o deserto em jardim, as espadas em arados, as lanças em foices.
3. Estar vigilantes, não distraídos.
Quem espera deve estar vigilante, acordado, atento. São três as vindas de Deus: no Natal, no fim do mundo e no nosso cotidiano. Precisamos estar antenados, conectados, sintonizados com Deus, sua presença, sua vontade, seus desígnios.
Agitação, barulho, dispersão nos afastam da oração, do silêncio e, portanto da vigilância.
Vivemos apressados, atulhados com mil preocupações e também cansados, apáticos, indiferentes no que diz respeito a Deus e ao próximo. Vigiai, pois não sabeis nem o dia, nem a hora.
4. Endireitar os caminhos tortuosos.
Advento é tempo de conversão. Caminhos tortuosos levam à perdidão. O rumo, a bússola, a direção de nossa vida é Jesus Cristo, que pela mediação da Igreja, é luz do nosso caminho.
É hora de sair de si, peregrinar, ir ao povo, endireitar os caminhos em direção ao irmão e a Deus.
5. Preparar a chegada.
A mãe prepara a chegada do bebê, a cozinheira prepara as refeições, a noiva prepara o casamento. Tudo o que é preparado tem sucesso. Devemos estar preparados para a vinda do Senhor.
Nunca ociosos, desligados, desinteressados. Longe de nós a mediocridade, a sonolência, a mesmice, o desinteresse. Preparemos um belo presépio para acolher o Menino. Preparemos nossos corações.
6. Escutar a voz que chama.
João Batista clama no deserto, chamando-nos ao silêncio, à escuta, à meditação. Saber parar, silenciar, contemplar é remar contra a corrente do consumismo, da dissipação, do barulho.
Advento tem tudo a ver com deserto onde Deus fala ao coração.
7. Uma criança vai nascer.
Maria esta grávida por obra do Espírito Santo graças a sua resposta de fé. Advento leva-nos a pensar na gravidez, nos cuidados e respeito com o nascituro, na generosidade de acolher a vida de mais um filho.
O embrião é um de nós, é um filho. Jesus foi também embrião e Maria cuidou dele.
8. Viver o tempo que nos é dado.
Advento é um tempo especial. Que fazemos com nosso tempo?
É preciso viver o hoje, o agora, o instante, o momento presente com intensidade, consciência e alegria. Percebemos que o tempo passa, a vida é breve o fim vem. Demos tempo a nós mesmos, aos outros, a Deus. É no tempo que construímos a historia e acolhemos a salvação.
9. Visitar e ir ao encontro.
Visita e encontro são os dois pés do Advento. Recebemos a visita de Deus e no propomos a visitar casas, asilos, hospitais, cadeias, creches.
A missão hoje depende da visitação. A visita proporciona a experiência do encontro, do diálogo, da comunicação.
10. Participar das novenas.
Façamos de nossa casa, rua, bairro, uma família. Façamos a experiência da alegria que vem da comunhão e participação e de novas amizades.
Superemos a solidão, o egoísmo, e isolamento e busquemos a socialização, a comunicação, a convivência.