Família Igreja Doméstica Testemunha da Esperança

10 anos Papa Francisco

Há dez anos atrás, o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio foi eleito à Cátedra de Pedro, primeiro Papa jesuíta e latino-americano.

Na noite de 13 de março de 2013, Jorge Mario Bergoglio apareceu pela primeira vez na varanda central da Basílica de São Pedro vestido de branco. 

Juntamente com a homenagem afetuosa ao seu predecessor emérito, a sua saudação inicial já continha alguns traços do pontificado, a ênfase em ser o Bispo de Roma, "a Igreja que preside na caridade a todas as Igrejas"; a centralidade do povo fiel de Deus ao qual o novo Pastor pediu uma bênção antes de a conceder; a oração por "uma grande fraternidade" no mundo dilacerado pela injustiça, violência e guerras. 

Nos dias que se seguiram, o Papa explicou o significado do nome que quis assumir, ligando-o ao sonho de "uma Igreja pobre e para os pobres": Francisco de Assis, disse ele na época, é "o homem da pobreza, o homem da paz, o homem que ama e protege a criação". 

E alguns meses depois, em novembro do mesmo ano, o Papa publicou a exortação Evangelii gaudium, verdadeiro roadmap do pontificado, pedindo aos cristãos que testemunhem com a própria vida a alegria do Evangelho, para levar a toda parte, e em particular aos que mais sofrem, a proximidade e a ternura de um Deus que perdoa, acolhe, abraça.

O Pontífice chega assim à sua primeira década à frente da Igreja Católica, sendo um pastor incansável, que apesar dos 86 anos e seu estado de saúde frágil que o obrigam a usar uma cadeira de rodas, segue privilegiando as missões nas periferias do leste da Europa ou da África.